'Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Você não fez nada. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fodi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minha e das minhas expectativas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca. Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz.
"Quando você não esperar vai doer, e eu sei como vai doer, e vai passar, como passou por mim, e fazer com que se sinta assim, como eu sinto, como eu vejo, como eu vivo, como eu não canso de tentar. Eu sei que vai ouvir, eu sei que vai lembrar, e vai rezar pra esquecer, vai pedir pra esquecer, mas eu não vou deixar, eu não vou deixar"!
Quem pediu pra ser assim não fui eu, foi você. Quem escolheu, achou bem melhor fugir de mim. Adeus, não há mais nada pra falar. Bem melhor deixar como está, faz de conta que o amor se acabou. O que importa agora as palavras que eu não pude dizer? Se hoje o vento sopra a seu favor, eu não guardarei rancor. Acho que sei perder e não será a primeira vez . Hoje é você, amanhã será quem for. Se perdi alguma coisa, serei uma boa perdedora e meu mundo não vai mudar até que alguém ocupe o seu lugar.'
Nota: Não sei se já coloquei esse texto aqui, mas se já coloquei, vai ele mais uma vez. Beijos meus...
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