"Equilibrista, não se apoiava em nada nem ninguém, sem muletas ou bengala. 'Danem-se', repetiu olhando enfrentativa em volta. Mas 'danem-se' não era suficiente para aquela gentalha. Então rosnou: 'Fodam-se!' em voz baixa, mas com ódio suficiente, exclamação, maiúscula e tudo. Ficou mais serena depois, embora exausta, desaforada e sem toxinas ..."
(Caio Fernando Abreu)
Nenhum comentário:
Postar um comentário